Cascais – Nazaré – Epílogo


Na tentativa anterior para chegar à Nazaré, a partir da Lourinhã, lesionei-me perto da lagoa de Óbidos, depois de quarenta quilómetros a andar, e andei mais dez quilómetros, em sofrimento, para chegar às Caldas da Rainha. Por esse motivo, as minhas expetativas, para esta caminhada, eram baixas.

No entanto, como consegui chegar à Nazaré sem lesões aparentes, nem dores musculares, decidi continuar e tentar chegar à Figueira da Foz. Tinha previsto essa possibilidade, antes de sair de casa e, por isso, tinha comigo todos os horários de todos os locais por onde passavam os autocarros da Rede Expressos, na faixa da Nazaré à Figueira.

O meu primeiro destino era Pataias, que fica a cerca de dez quilómetros da Nazaré. Depois, se tudo corresse bem, tentaria chegar à Vieira de Leiria e, por fim, à Figueira da Foz. Para além destes locais, levava também os horários da Marinha Grande, de Monte Real, de Monte Redondo e da Guia, caso fosse necessário voltar para casa, por lesão.

Levava comigo, ainda, a esperança remota de continuar para além da Figueira da Foz, talvez até Aveiro, ou mesmo até ao Porto.


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