O décimo segundo troço do percurso foi da Praia do Carvalhal até Brejão.
A imagem seguinte contém o percurso registado pela aplicação Highway Star que desenvolvi para o sistema operativo Android.
O ficheiro KML do percurso está aqui: Troia-Sagres-cap12.kml
Início: 01-04-2016, 10:54
Velocidade média: 3.975 km/h
Tempo: 01h 35m 32.248s
Espaço: 6.329 km
Saí da praia do Carvalhal bastante mais fresco e pronto para mais uma caminhada ao sol. Subi a encosta e, pouco depois, tive mais um encontro inesperado e surreal: um parque de animais africanos. Gnus, antílopes, emas… fiquei curioso em saber porque motivo estariam aqueles animais ali.
O sítio tem o nome de Herdade do Carvalhal da Rocha, para quem estiver interessado.
Um pouco mais a sul, talvez quinhentos metros, fica a praia do Machado: mais uma praia isolada, de difícil acesso, com poucos visitantes na maior parte do ano.
Continuei para sul e cheguei ao desvio para o porto piscatório da Azenha do Mar. Não desci até ao porto, pois estava com alguma urgência em arranjar um local para almoçar e que ficasse no caminho para o Algarve.
Logo a seguir, há mais uma empresa de produção em estufas – desta vez morangos – a Sudoberry.
Parei logo depois para almoçar, junto a um pequeno canal de água. Comi duas bolas de arroz, fruta e café. E desvendei o mistério das bolas de arroz – onigiri, em japonês. São o alimento que os samurais levavam para a guerra.
Em 1983, estive acampado na ilha do Farol, no Algarve, e levei perto de 30 bolas de arroz (onigiri)para ir comendo ao longo dos dias. Acompanhava com o peixe que ia pescando e a fruta que comprava no mercado local.